A Quercus diz que poluição do ar por ozono na região de Lisboa ultrapassou, no sábado, os limites e acusa a entidade responsável de não diivulgar informação à população.
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Numa consulta à página "QualAR", sítio da internet da Agência Portuguesa do Ambiente, a agência Lusa confirmou que este sábado os níveis ultrapassaram o limiar - 180 microgramas por metro cúbico - a partir do qual está fixado por lei que deve ser divulgada informação à população sobre os cuidados a ter.
Em Vila Franca de Xira os níveis de ozono chegaram aos 190,1 gramas e em Loures aos 185,5 gramas, segundo os dados dessa base online sobre a qualidade do ar. Sobre a situação de hoje, não estão divulgados quaisquer dados sobre esta região e algumas outras, como Setúbal, Alentejo e Algarve.
Carla Graça, dirigente da Quercus, considera «preocupante» o facto de sábado não ter havido nenhuma informação por parte da Comissão de Coordenação da Direcção Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo e estranha que em relação a hoje, «com condições meteorológicas idênticas ou até mais graves, não haja quaisquer dados disponíveis».
A Quercus disse que vai incluir esta questão nos temas para uma reunião que já pediu à ministra do Ambiente, Assunção Cristas, sublinhando que se trata de «saúde pública».
A dirigentes da associação ambientalista destaca pela positiva a acção da CCDR do Norte que vem divulgando informação à população, depois de sábado e hoje terem sido detectados em vários concelhos em redor do Porto valores de ozono acima dos 180 microgramas por metro cúbico.