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Portugal perdeu doze pontos no Índice Mundial da Felicidade elaborado para a ONU por uma universidade dos EUA. A crise económica é apontada como a principal razão para esta situação.
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A degradação das condições de vida é o fator específico que leva à diminuição da felicidade. No caso português, os autores do estudo apontam as questões associadas ao aumento do desemprego, à incerteza quanto à estabilidade do emprego e à diminuição dos serviços de saúde como os factores que determinaram o aumento da infelicidade.
O aumento da crise económica ou da percepção dela é proporcional ao crescente sentimento de infelicidade, sendo comum a quatro países: Portugal, Grécia, Espanha e Itália. Todos caem no índice de felicidade.
Portugal desce doze lugares na tabela em relação ao anterior relatório do ano passado. Dos 156 países analisados, Portugal desceu do lugar 73 para a posição 85.
Aos inquiridos de todo o mundo foi pedido que medissem numa escala de 1 a 10 vários factores: como a família, a educação, a saúde, a liberdade de escolha ou a capacidade económica.
Em Portugal, de um a dez, a média de felicidade ficou nos 5.4.
Em termos gerais, a principal mudança que os autores do estudo apresentado hoje pelas Nações Unidas notam, de um ano para o outro é que, este ano, o que mais afeta a felicidade dos povos é a dimensão dos efeitos provocados pela crise económica.
Mas se nos países do sul da Europa o índice de felicidade desceu, numa análise geral, a ONU constata que é no Norte da Europa onde mais se respira felicidade.
Os países nórdicos estão no topo. Dinamarca, Noruega, Suíça são os três que sobem ao pódio da felicidade.