O fundador do site de partilha de ficheiros pediu para ser libertado mediante o pagamento de uma fiança, mas o pedido foi recusado pelo tribunal neozelandês. Kim Schmitz é acusado de liderar um esquema de pirataria informática e a justiça da Nova Zelândia teme que o suspeito fuja logo que isso seja possível.
Corpo do artigo
O juiz rejeita o pagamento de fiança e a liberdade condicional do fundador do Megaupload por considerar que Kim Schmitz representa um «risco de fuga à máxima escala» e acredita que o acusado tem acesso a fundos, que permitiriam a fuga às acusações criminais que constam já do histórico do alemão.
O facto de ter passaportes alemão e finlandês, e até outras identidades e residências em vários locais, são também algumas das preocupações demonstradas pelo juiz.
Kim Schmitz, também conhecido por "Kim Dotcom", terá agora de permanecer detido, no mínimo até 22 de Fevereiro, para serem ouvidos e analisados os pedidos de extradição que já deram entrada por parte das autoridades dos EUA que, entre outros crimes, acusam o alemão de pirataria massiva, crime organizado e lavagem de dinheiro num negócio ilegal e que terá gerado, em poucos anos, uma fortuna de várias centenas de milhões de dólares.
Apesar do pedido de extradição, o advogado de Kim Schmitz defende a inocência do seu cliente, argumentando que o alemão de 37 anos apenas é responsável por uma empresa que oferece armazenamento de ficheiros online e que não tem qualquer responsabilidade pelos produtos armazenados.