O Oceanário de Lisboa inaugura esta quarta-feira a nova exposição temporária, "Florestas Submersas de Takashi Amano", que vai ficar em exibição durante 30 meses. A TSF visitou o local e conta como nasceu a ideia, como foi construído o maior nature aquarium do mundo, quem é Takashi Amano e o que pode ser visto na exposição.
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A viagem que o Oceanário de Lisboa propõe é uma visita às florestas tropicais, um dos habitats mais ricos e belos do mundo, mas também um dos mais ameaçados. Estas florestas, algumas intocadas, a maioria de difícil acesso, ocupam seis por cento da superfície do planeta.
Para esta viagem, o Oceanário convidou Takashi Amano. O fotógrafo e aquascaper japonês é o autor dos chamados nature aquarium, aquários que recriam a natureza através do uso de técnicas japonesas de jardinagem e do conceito wabi sabi, ou seja um conceção estética que valoriza o encontro da simplicidade e da (im)perfeição.
Cerca de 40 pessoas deram vida ao aquário da exposição que tem 160.000 litros de água, 40 metros de comprimento e 2,5 metros de largura. Dentro do aquário estão quatro toneladas de areia, 25 toneladas de rocha vulcânica dos Açores, 78 troncos, 40 espécies de peixes tropicais de água doce e 46 espécies de plantas aquáticas.
Para complementar a experiência, o Oceanário de Lisboa convidou o músico Rodrigo Leão para criar uma composição que acompanhasse a visita. O resultado foi "Floresta Submersa", uma suite de treze minutos que se revela uma ode à natureza.