Contra "autarcas reféns" e "executivos fragmentados", PS e PSD admitem reforma na Lei Eleitoral Autárquica
Na TSF, Pedro Alves, coordenador autárquico do PSD, admite que o tema possa ser debatido dentro da Associação Nacional de Municípios. André Rijo, que liderou a campanha autárquica do PS, defende uma reflexão sem preconceitos
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A pensar na governabilidade das câmaras municipais, num tempo de fragmentação partidária, PS e PSD admitem, no novo programa da TSF Na Ordem Do Dia, alterar a Lei Eleitoral Autárquica para permitir que quem ganhe possa também ter garantida a equipa de vereadores.
O PS pensa retomar o assunto e o PSD quer debater o tema na Associação Nacional de Municípios, que agora vai passar a ter uma liderança social-democrata.
Em declarações à TSF, Pedro Alves, coordenador autárquico do PSD, lembra que, muitas vezes, quem vence fica "refém de algumas aritméticas partidárias que acabam por ser contraproducentes e prejudiciais àquilo que foi o resultado eleitoral".
O PS tem a mesma disponibilidade para estudar este assunto. André Rijo, que coordenou a campanha do PS nestas autárquicas, defende que é preciso, sem preconceitos, encontrar a melhor forma para evitar que se forme "executivos fragmentados".