Política

Refugiados em Setúbal. "Se eram informações secretas não era para circular"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa Fernando Veludo/Lusa

Marcelo Rebelo de Sousa disse que não se vai pronunciar sobre quem é que a Assembleia da República tem de chamar.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que é preciso apurar o que se passou no caso de acolhimento dos refugiados em Setúbal e, caso exista alguma ilegalidade, as autoridades competentes têm de intervir.

"Iniciou-se esse esclarecimento, vamos esperar para apurar o que se esclarece. Vale a pena esperar", afirmou Marcelo.

Questionado sobre se o Parlamento deve perguntar a António Costa se já tinha conhecimento do conteúdo dos relatórios das Secretas, o chefe de Estado disse que não se vai pronunciar sobre quem é que a Assembleia da República tem de chamar.

"Só registo que se está a proceder à fiscalização. O facto de estar a cumprir a missão é um bom sinal", respondeu o Presidente da República.

Para o Presidente, este caso não mancha a imagem de Portugal.

"Têm cá estado chefes de Estado de todo o mundo e todos dizem que Portugal é, de facto, um grande país de acolhimento. Não ouvi nenhum reparo em relação a isso", garantiu.

Sobre uma possível sexta vaga da pandemia de Covid-19 impulsionada pela não obrigatoriedade do uso de máscara, Marcelo deixou a decisão para as autoridades de saúde.

"Se houver, no futuro, qualquer coisa que mereça atenção, as autoridades sanitárias vão pronunciar-se sobre isso. O fenómeno que existe está a acontecer na Europa em geral e noutros continentes", acrescentou.

Cátia Carmo