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Cimeira da NATO arranca esta terça-feira centrada na guerra na Ucrânia e adesão da Suécia

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg Petras Malukas/AFP

A questão da adesão sueca ficou resolvida na segunda-feira, quando o Presidente turco concordou em apoiar a entrada da Suécia na Aliança Atlântica.

A cimeira da NATO, que se inicia esta terça-feira na Lituânia, estará centrada no apoio à Ucrânia contra a invasão russa e na adesão à Aliança da Suécia, bem como no reforço dos meios militares dos aliados contra futuras ameaças.

A questão da adesão sueca, cujo principal obstáculo era a Turquia, ficou resolvida na segunda-feira, quando o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, concordou em apoiar a entrada da Suécia na Aliança Atlântica.

Em contrapartida, Estocolmo garantiu que apoiaria os esforços de adesão da Turquia à União Europeia (UE), incluindo a liberalização de vistos.

O reforço das capacidades de dissuasão e defesa da Aliança é um dos principais temas da cimeira, que junta os 31 atuais membros para analisar uma revisão do modelo de organização militar e novos planos regionais - um plano cuja relevância foi fortalecida pela invasão russa da Ucrânia iniciada em fevereiro do ano passado.

A cimeira servirá para discutir ainda o reforço do investimento dos aliados, para dar resposta a este plano, bem como para suprir as necessidades da Ucrânia no seu esforço de guerra.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, tem insistido na ideia de que os aliados se devem comprometer com os 02% do Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa como mínimo e não como "um teto", tendo já apelado aos 31 membros que tenham "coragem política" para aumentar os gastos em defesa e incrementar a produção de armas para continuar a apoiar a Ucrânia.

A adesão da Ucrânia à NATO também deverá entrar na discussão do alargamento da Aliança, depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter aumentado a pressão junto dos aliados para que façam uma declaração inequívoca de aceitação da entrada do seu país, logo que as tropas russas saiam do território.

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TSF com Lusa