Depois do sismo que, na quarta-feira, abalou a cidade da região de Murcia, em Espanha, os especialistas sinalizam os edifícios que podem ser frequentados, mantendo a população longe dos perigos de derrocada.
Um centena de técnicos divididos em grupos de dez estão a percorrer, desde as 11h00, todos os edifícios da cidade de Lorca, em Espanha, e a assinalá-los com cores.
Vermelho para os edifícios onde o risco é mais elevado e onde é proibido entrar, amarelo nos edifícios aos quais se pode aceder com precaução e cor verde para assinalar os casos onde não existem problemas de ocupação e de acesso.
Ao grupo de análise que está em Lorca, para avaliar, as consequências do sismo, vão juntar-se novos técnicos da Escola de Arquitectura da Universidade de Cartagena e 15 especialistas que chegam de Madrid.
O presidente da região de Murcia adianta que 80 por cento dos edifícios da cidade de Murcia foram afectados, sendo que 90 por cento das construções analisadas pelos técnicos não tenham danos estruturais.
Conhecida pelos edifícios medievais e de construção barroca, a Lorca, em Espanha, é uma cidade que tenta reerguer-se dos escombros e abrigar os cerca de dez mil desalojados.
«É como o despertar de um pesadelo com todos os vizinhos na rua», descreve o autarca da cidade sobre o sismo de quarta-feira, que fez, pelo menos nove mortos e 293 feridos.