Pelo menos 60 pessoas morreram e 120 ficaram feridas, algumas em estado crítico, após um atentado num hospital de Logar, no sul do Afeganistão, de acordo com o Ministério da Saúde afegão.
Um carro armadilhado fez vítimas entre doentes, pessoas que visitavam pacientes e ainda pessoal médico.
Em comunicado, o Ministério da Saúde afegão admitiu que o número de mortos pode aumentar, tendo em conta o estado critico dos feridos.
Este atentado ocorreu no mesmo dia em que o presidente afegão, Hamid Karzai, disse que o terrorismo é nesta altura a pior ameaça para o país.
Os talibãs já fizeram saber não ter qualquer responsabilidade neste atentado, argumentando que não é hábito atacarem hospitais.
Entretanto, Irão, Paquistão e Afeganistão acertaram uma cimeira conjunta para tentar combate o terrorismo.
«As partes comprometem-se a envidar esforços para eliminar o extremismo, o militarismo, o terrorismo e para rejeitar as intervenções estrangeiras que são contrárias ao espírito do Islão, às tradições de paz da região e ao interesse dos seus povos», afirmam os três países na declaração, citada pela agência iraniana Irna.