Boa parte dos mercados europeus fecharam, esta segunda-feira, em novos mínimos dos últimos dois anos. Entre as principais praças europeias, a mais penalizada foi a alemã.
Frankfurt caiu 5,02 por cento com o sector automóvel a ser o mais fustigado pelas ordens de venda, em particular a BMW, que caiu mais de oito por cento, e a Daimler, que afundou mais de sete por cento.
Paris perdeu 4,68 por cento, batendo um novo recorde histórico, ao cair pela 11.ª sessão consecutiva, e Londres recuou 3,39 por cento.
O pânico também não poupou Madrid, que acabou por fechar também em queda, com menos 2,44 por cento.
Nova Iorque permanece igualmente em forte queda, mesmo já depois do anúncio da Casa Branca sobre uma declaração que o presidente Barack Obama vai fazer aos mercados.
Nesta altura, em Wall Street, o "sell-off" é visível até no índice histórico Standard & Poors, que quase nunca mexe e que perde agora 3,35 por cento. Já o Dow Jones desce 2,77 e o Nasdaq 3,55 por cento.
Em Lisboa, o PSI 20 perdeu 3,13 por cento, com todos os títulos em queda, sendo que apenas a PT fechou inalterada.
O BCP foi o título mais movimentado e responsável por mais de 60 por cento do volume de transacções em bolsa. O banco liderado por Santos Ferreira caiu 2,86 por cento para 27 cêntimos por papel.
Já o titulo mais penalizado da banca em termos percentuais foi o Banif, que desceu 6,12 por cento para 46 cêntimos.