A bolsa de Nova Iorque segue, esta segunda-feira, a negociar em terreno negativo, penalizada pelo corte da notação da dívida norte-americana de AAA para AA+, na sexta-feira.
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Pela primeira vez na história do país, a agência de notação financeira Standard & Poor's cortou a classificação da dívida norte-americana, alegando existirem «riscos políticos» ligados à dívida pública daquele país.
Pelas 14: 45 de Lisboa, o índice Dow Jones Industrial perdia 1,73 por cento para 12.240,87 pontos e o tecnológico Nasdaq caía 1,91 por cento para 2.483,55 pontos.
A manhã foi volátil em quase todas as praças da Europa, com os mercados a abrirem negativos na senda do agravamento da dívida dos Estados Unidos, para depois recuperarem ligeiramente graças ao anúncio de que o BCE vai comprar dívida soberana de países da Zona Euro como a Espanha e a Itália.
Ainda assim, os investidores voltaram a perder confiança, levando os índices bolsistas a regressar às quebras com os investidores alertados sobre uma possível nova descida do "rating" dos EUA.
Assustados com os possíveis efeitos do corte do "rating" nos Estados Unidos nas economias mundiais, os líderes do grupo de sete países industrializados (G7) acordaram coordenar os seus bancos centrais, enquanto o BCE reuniu telefonicamente com o G20 para tentar afastar o colapso financeiro da zona euro.