O presidente da Câmara de Faro, Macário Correia, considera que apesar da forte intempérie, o que aconteceu no aeroporto de Faro não é normal e quer apurar responsabilidades.
O presidente da Câmara de Faro e da Associação de Municípios do Algarve admite que as circunstâncias em que estão os passageiros que aguardam embarque está longe de ser a melhor, mas concede que nesta altura seria difícil fazer melhor.
Para Macário Correia o essencial é outro ponto. O autarca considera que têm de ser apuradas responsabilidades junto de quem fez o projecto do aeroporto e o de quem o aprovou.
Apesar da forte intempérie que afectou a região esta terça-feira, para Macário Correia o que aconteceu não é normal e deixa serias dúvidas sobre a qualidade do edifício.
Macário Correia entende, por isso, que é necessário analisar o incidente mais a fundo e apurar responsabilidades.
«Para já o que importa é resolver o problema e colocar o aeroporto em devido funcionamento, mas não podemos tomar isto como uma atitude normal porque acho que há responsabilidades que têm de ser apuradas. aquilo que aconteceu revela alguma carência de cuidados na projecção, na execução e fiscalização daquela obra [o aeroporto de Faro]», declarou Macário Correira.
O Ministério da Economia, que detém a tutela dos Transportes e da empresa de gestão aeroportuária, a ANA, está a acompanhar de muito perto a situação.
O gabinete de comunicação do ministério disse à TSF que o próprio ministro e o secretário de Estado dos Transportes estão atentos e deram indicações à ANA para minorar as consequências deste incidente, nomeadamente para garantir condições de acesso aos passageiros e o embarque o mais rápido possível.
A ANA tem estado a prestar esclarecimentos ao Ministério sobre todos os passos que estão a ser dados. A tutela diz que nos próximos dias interessa, sobretudo, consertar e melhorar as instalações do aeroporto de Faro de forma a evitar situações como a que está a acontecer.