O primeiro-ministro voltou, este sábado na Golegã, a dizer que admite negociar aspectos do Orçamento do Estado para 2012 que não influenciem o objectivo do défice.
Passos Coelho repetiu que não é possível cancelar o corte de um subsidio, nem o aumento do IVA na restauração.
«A proposta de cancelar um dos cortes de subsidio do 13.º ou 14.º mês ou a possibilidade de cancelar a passagem do IVA da restauração para a taxa normal de 23 por cento não são possíveis pela simples razão que isso teria um impacto sobre as contas do Estado muito pesado», reiterou.
Quando questionado sobre a manchete do jornal Expresso deste sábado, que noticia uma negociação entre PSD e PS para haver menos cortes nas pensões, Passos Coelho falou em ajustes a algumas medidas do orçamento.
O Governo, sublinhou, está aberto a «ajustar as medidas» que constam da proposta do OE2012, «desde que o impacto sobre o défice seja neutral».