Macário Correia confessou, esta sexta-feira, não esperar grandes resultados da providência cautelar que o movimento anti-portagens na Via do Infante fez chegar ao tribunal.
Este movimento quer impedir, por via judicial, que comecem a ser cobradas portagens na próxima quinta-feira.
Macário Correia, que também se opõe a esta medida, entende que agora pouco ou nada pode ser feito, sendo que dada a situação do país a medida é quase inevitável.
«As parcerias público-privadas e as SCUT são soluções que hoje em dia não se compaginam com a real situação das finanças públicas e alguém tem de pagar uma dívida que está criada», lamentou o presidente da Câmara de Faro.
O também presidente da Associação de Municípios do Algarve sublinhou que esta situação «não é agradável para ninguém», mas «não tem saída por mais diligências jurídicas que se façam».
«Não é algo que nos agrade, mas parece-nos que neste momento a margem de manobra será pequena», reforçou.