Ouvido pela TSF, o chefe da diplomacia mostrou-se convencido de que «não é impossível» chegar a um acordo sobre a Síria e que a ONU «não ficou paralizada perante o massacre» no país.
O ministro português dos Negócios Estrangeiros acredita que o encontro de terça-feira no Conselho de Segurança foi um passo importante para o projecto de resolução da ONU para a Síria.
Muito embora se tenha mostrado prudente em relação à possibilidade de se encontrar uma solução para este problema, Paulo Portas aludiu ao «trabalho que os diplomatas vão prosseguir nos próximos dias» e que será muito.
O chefe da diplomacia portuguesa explicou que este trabalho consiste em «aproximar posições e construir um texto que deve, por um lado, procurar ser abrangente e, por outro, ter firmeza para ser efectivo».
Ouvido pela TSF, Portas mostrou-se convicto de que «não é impossível chegar a um acordo, o que é o primeiro sinal de que as Nações Unidas não ficam paralizadas perante o massacre na Síria».
«Em segundo lugar, foi muito importante que este debate fosse aberto e que houvesse uma representação política ao mais alto nível com vários ministros dos Negócios Estrangeiros», sublinhou.
Para o chefe da diplomacia portuguesa, «nesta reunião, se criaram algumas condições (digo isto com prudência) para que não seja impossível chegar a um acordo» que até hoje não foi possível.
Neste encontro, o embaixador sírio na ONU rejeitou qualquer ingerência estrangeira nos destinos do seu país e defendeu que os sírios são capazes de resolver os seus próprios problemas.