A deputada do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, pede à maioria que pare para pensar no parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) porque a vida e a morte não são uma folha de Excel.
Em reação ao parecer, tornado público esta quinta-feira, do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), que promove um racionamento dos custos com medicamentos e tratamentos de doentes com cancro, Sida e ou doenças reumáticas, a deputada do Bloco lembrou que «as políticas de Saúde (...) têm de ser orientadas por princípios éticos».
«Este precedente de decidir sobre a vida e a morte com base numa folha de Excel, é gravíssimo», contestou.
Nesse sentido, a deputada do Bloco apelou a que «a maioria, que tem estado numa espiral de austeridade completamente incompreensível e irracional, seja capaz de parar para pensar naquilo que está a propor, que é retirar tratamentos a doentes que têm doenças terminais, gravíssimas, com base em cálculos de custos».
«Este é um precedente gravíssimo, nunca aconteceu (...) e é completamente inaceitável», reamtou Catarina Martins.