Política

Vítor Gaspar: Troika «sairá de Portugal em junho de 2014»

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O ministro das Finanças prometeu hoje que a Troika deixa o país em 2014, como estava previsto e se o Programa de Ajustamento continuar tal como tem vindo a ser implementado pelo Governo.

Vítor Gaspar considera que caso fossem seguidas as propostas do PCP e BE, na renúncia ao cumprimento do memorando de entendimento, Portugal iria ser alvo de «sucessivas intervenções» que tornariam «incontornável» uma «situação de menoridade política, social e internacional».

«Esta alternativa perpetuaria a presença da troika em Portugal. Iríamos de intervenção em intervenção, de renegociação em renegociação», avisou.

«Nessa condições, seríamos olhados com desconfiança pelos nossos credores e pelos mercados. A isso seguir-se-iam dificuldades acrescidas de financiamento, e o aprofundar da crise e incerteza. Teríamos mais dificuldade em assegurar o funcionamento da economia portuguesa», defendeu Vítor Gaspar.

«O desemprego agravar-se-ia e com a perspectiva da bancarrota, a capacidade de proteger os mais pobres e desfavorecidos seria reduzida. Seria uma ruptura descontrolada», sublinhou o ministro.

Vítor Gaspar garantiu que, se Portugal mantiver o caminho que está a seguir, entrar-se-à num «círculo virtuoso de credibilidade e de acesso aos mercados». Mas «o caminho é estreito», avisou.

«No fim deste caminho estará um Portugal moderno, aberto, com oportunidades para todos, estável e europeu. E a troika sairá de Portugal em junho de 2014», acentuou Vítor Gaspar.

Redação