Vida

O último filme do jovem centenário (em imagens)

Reuters/Jean-Paul Pelissier

Manoel de Oliveira era, até hoje, o mais antigo realizador ainda em atividade. Aos 106 anos, mantinha o ritmo de uma obra por ano há várias décadas. Até ao fim, insistiu que só criava filmes pelo gozo de os fazer.

O homem do Cinema, que começou por ser um desportista, nasceu no Porto a 11 de dezembro de 1908, no seio de uma família da alta burguesia nortenha.

O pai de Manoel de Oliveira levava o filho, ainda muito novo, a ver filmes de Charlie Chaplin, mas o interesse pela sétima arte só surgiria mais tarde. Realizou mais de 60 obras, entre as quais filmes, documentários e curtas-metragens.

Homem inovador, à frente do seu tempo, dono de um estilo próprio, nunca faltaram a Manoel de Oliveira ideias e projetos. Ao longo da vida, acumulou prémios e louvores, tornou-se presença assídua em festivais como Cannes, Berlim e Veneza, e mesmo os críticos não esconderam a admiração por um homem que se tornou o mais velho realizador do mundo em atividade.

Um trabalho de Cláudia Arsénio