A paralisação vai acontecer na última semana do ano, numa altura em que as empresas fecham as contas. O Sindicato alerta que os objetivos de arrecadação de receitas podem ser postos em causa.
Em declarações à TSF, o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) garante que foram feitos esforços para não atingir este ponto.
No entanto, José Manuel Anjos, sublinha que agora «se alguns objetivos em termos de arrecadação das receitas não forem cumpridos, tendo em conta os objetivos fixados, essa responsabilidade é da administração e da tutela».
Em causa está o vínculo de nomeação de contrato de trabalho e a avaliação dos trabalhadores do setor dos impostos que lamentam o facto de não terem qualquer autoridade à semelhança dos inspetores da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica).
O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos marcou a greve para os dias 26 a 28 deste mês, e admite também que estes funcionários deixem de fazer horas extraordinárias.
Ainda esta manhã, e após a conferência de imprensa, a direção do Sindicato dos Impostos entregou no Ministério das Finanças uma carta dirigida ao ministro Vítor Gaspar, na qual a estrutura sindical afirma que a paralisação pode ser evitada, se o ministro o receber em audiência, tal como o sindicato solicitou no início de março.