Vários líderes mundiais expressaram hoje «choque» e «horror» em relação ao tiroteio numa escola primária em Newtown, no Connecticut, que resultou na morte de 27 pessoas, incluindo 20 crianças.
O secretário-geral da ONU escreveu ao governador norte-americano Dan Malloy uma carta em que expressa as suas «mais profundas condolências» para com as vítimas do tiroteio, condenando o «hediondo» crime.
A chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, também afirmou estar «consternada» com o «trágico massacre», à semelhança do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que expressou o seu «profundo choque e horror» após ter tomado conhecimento do massacre.
«Vidas de jovens cheios de esperança foram destruídas», disse, num comunicado, citado pelas agências internacionais.
«A notícia é simplesmente horrível. Os pensamentos e orações dos canadianos estão voltados para os estudantes e para as famílias afetadas por esta violência sem sentido», escreveu o primeiro-ministro canadiano, Stephen Harper, na sua conta da rede Twitter.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, também se juntou ao coro de líderes que expressou consternação: «Os meus pensamentos estão com os feridos e com aqueles que perderam entes queridos. É doloroso pensar nas pessoas que viram os filhos serem-lhes roubados em tão tenra idade, quando ainda tinham tanto para viver».
A rainha Isabel II enviou uma mensagem para o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em que declarava estar «profundamente consternada e triste» com a notícia do tiroteio.
O Presidente francês, François Hollande, também dirigiu as suas condolências às vítimas e familiares numa mensagem dirigida ao mandatário norte-americano. «Estas notícias (...) deixam-me horrorizado. Gostava de expressar profunda consternação e choque».
O novo Presidente do México, Enrique Pena Nieto, e a primeira-ministra australiana, Julia Gillard, também lamentaram o sucedido, expressando solidariedade para com o povo norte-americano.
O tiroteio numa escola primária em Newtown, em Connecticut, resultou na morte de 20 crianças, seis adultos e do presumível autor dos disparos que aparentemente se terá suicidado.
Segundo a imprensa norte-americana, o suspeito, identificado como Adam Lanza, 20 anos, matou o pai em casa antes de se dirigir para a escola e posteriormente a mãe, professora naquele estabelecimento de ensino.