Para o antigo ministro das Finanças, Miguel Relvas era o «bode expiatório» do Governo por causa de «falhas próprias» e de tudo o que envolveu a sua licenciatura.
O economista Eduardo Catroga considerou que a demissão de Miguel Relvas já era «anunciada», uma vez que o até aqui ministro dos Assuntos Parlamentares «tem sido bode expiatório do Governo».
Em declarações à TSF, o ex-ministro das Finanças entende que Relvas tem sido o bode expiatório por causa de «falhas próprias e de todo o contexto gerado a propósito das suas equivalências dadas por uma determinada universidade».
Catroga lamentou que Miguel Relvas «não tenha tomado a iniciativa de modo próprio já há bastante tempo quando a sua posição política ficou fragilizada no Governo» no «momento em que surgiram dúvidas» sobre a sua licenciatura.
O ex-ministro aproveitou ainda para saudar a atuação do ministro da Educação neste caso, dado que «procedeu a um inquérito à própria universidade e aos critérios legais para concluir se houve ou não a aplicação adequada dos critérios».
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