Portugal

Natural que discursos sejam de «intervenção», diz Assunção Esteves

Assunção Esteves durante as comemorações do 25 de Abril Global Imagens/Vítor Rios

Para a presidente do Parlamento, a Assembleia da República é um «lugar de combate e não de unanimismo, portanto o que houve» nos discursos no 25 de Abril «é o normal dos parlamentos».

A presidente da Assembleia da República considerou, esta quinta-feira, normal que a tendência nos discursos em tempos de crise seja «mais de intervenção e menos de ritual».

«Creio que todos os discurso desta manhã [na comemoração do 25 de Abril] tiveram como ponto comum um sentido de intervenção e menos um sentido de ritual», explicou Assunção Esteves.

A presidente do Parlamento realçou ainda a ideia de que a Assembleia da República é um «lugar de combate e não de unanimismo, portanto o que houve hoje aqui de manhã é o normal dos parlamentos».

«É o que saudável. É o que eu chamo de combate sagrado dos parlamentos, que é sempre igual em tempo de crise e sem ser em tempo de crise», acrescentou.

Assunção Esteves mostrou-se ainda confiante na obtenção dos consensos políticos pedidos pelo Presidente da República no seu discurso do 25 de Abril.

«Estamos aqui para dar esperança aos portugueses e é no Parlamento que a esperança tem a sua centralidade. Temos de ser os primeiros a acreditar na esperança. Acreditamos no que fazemos e por isso temos a certeza de que a esperança tem um fundamento e temos que um horizonte que vamos explorar», frisou.