Mais moderação. É o que pede o presidente da CIP. António Saraiva diz que Rui Machete demonstra insensibilidade e as declarações sobre os juros de 4,5% deixaram as pesssoas confusas.
Para António Saraiva as declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros deixam as pessoas confusas, numa altura em que não se sabe se Portugal vai ter um segundo resgate ou um programa cautelar.
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal lamenta as declarações de Rui Machete. António Saraiva considera que ao colocar uma fasquia nos juros da dívida, um limite de 4,5 % acima do qual o país não conseguirá evitar um segundo resgate, o ministro dos Negócios Estrangeiros mostrou falta de sensibilidade e foi inoportuno.
O presidente da CIP acrescenta que as palavras de Rui Machete trazem confusão ao país por abrirem a porta a um segundo resgate, numa altura em que o discurso do Governo não admitia, pelo menos de forma explícita, essa hipótese.