Economia

Passos Coelho: «É preciso agarrar o futuro com as duas mãos»

Pedro Passos Coelho Global Imagens

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, voltou a defender hoje que as reformas só podem resultar se todos se empenharem na sua concretização.

Pedro Passos Coelho apelou, esta quarta-feira, a uma «grande coligação entre todos os agentes, entre todos os portugueses» que seja «suficientemente duradoura» para o país poder fazer as reformas de que precisa.

«Agora que estamos a sete meses de concluirmos o programa de assistência externa é preciso dizer que, quando as urgências da estabilização financeira abrandarem, nem por isso devemos abrandar o nosso esforço de reforma», sublinhou o primeiro-ministro na abertura do Congresso das Comunicações, esta manhã, em Lisboa, meia hora da reunião da concertação social.

Passos Coelho deixou ainda um apelo: «Estamos a construir as bases de um país mais próspero e mais justo, e essa tarefa não pode ficar a meio caminho. É preciso agarrar o futuro com as duas mãos, sabendo que só uma grande coligação entre todos os agentes, entre todos os portugueses será suficientemente duradoura para manter vivo esse espírito reformista de que precisamos hoje», afirmou.