De acordo com as informações recolhidas pela TSF, as ameaças da polícia e do exército guineense foram feitas diretamente sobre o chefe de escala da TAP, no momento do embarque.
«Ou os passageiros embarcam ou o avião não sai daqui», terá sido a frase ouvida pelo chefe de escala que, mediante a pressão exercida pelas autoridades de Bissau, fez embarcar o grupo de 74 sírios.
De acordo com uma fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) ouvida pela TSF, a situação anómala foi identificada pelo oficial de ligação do SEF ainda no momento em que o grupo se aproximava do aeroporto.
Como não é normal haver um grupo de mais de 70 pessoas do Médio Oriente a embarcar em Bissau, o oficial de ligação terá identificado imediatamente a situação anómala, mas os passageiros acabaram por embarcar devido à pressão exercida sobre o chefe de escala da TAP.
De acordo com a transportadora aérea, este elemento terá dado nesse mesmo momento informação a Lisboa sobre o que se estava a passar em Bissau.