Questionada pela TSF, a Procuradoria Geral da República esclarece esta noite em resposta escrita que o pedido formal do primeiro-ministro ainda não foi recebido, mas que logo que chegue será objeto de apreciação.
Pela tarde, o primeiro-ministro disse que ia pedir ainda esta terça-feira à Procuradoria-geral da República que averigue se cometeu algum ilícito quando era deputado no final dos anos 90.
Numa conferência de imprensa em que estava acompanhado pelo presidente do Parlamento Europeu, Passos Coelho não quer que sobrem dúvidas mesmo que eventuais ilícitos que tenha praticado já tenham prescrito.
O líder do executivo explicou que cabe agora à procuradora-geral Joana Marques Vidal analisar a fundo esta questão e assegurou que acredita que sempre deu todas as informações necessárias sobre esta caso.
Passos Coelho lembrou que os factos em causa ocorreram há quase 20 anos e que por isso pede à Procuradoria-geral que averigue o caso, pois poderá não ter a memória de todas as situações.
O primeiro-ministro fez ainda questão de sublinhar que, uma vez esclarecida toda esta questão, todas as partes intervenientes neste processo devem tirar as devidas ilações, muito embora não tenha esclarecido quais devem ser essas ilações.