A Academia Sueca atribuiu esta sexta-feira o Prémio Nobel da Paz à ativista paquistanesa Malala Yousafzai e ao indiano Kailash Satyarthi.
O anúncio foi feito esta manhã, em Oslo, pelo presidente do Comité Norueguês do Nobel, Thorbjoern Jagland.
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A ativista paquistanesa, de 17 anos, era a mais jovem entre os favoritos a receber o galardão. Malala tornou-se num símbolo reconhecido internacionalmente de resistência aos esforços dos talibãs em negar educação e outros direitos às mulheres.
Já o indiano Kailash Satyarthi, de 50 anos, é um dos promotores da Marcha contra o Trabalho Infantil e já resgatou mais de 60 mil crianças trabalhadores e também adultos mantidos sob regime de escravidão.
«As crianças devem ir à escola e não serem exploradas financeiramente», disse o presidente do comité do Prémio Nobel.
Em 2013, o prémio foi atribuído à Organização para a Proibição das Armas Químicas, responsável pela destruição do arsenal nuclear na Síria.