Música, cinema e poesia vão ganhar palco em locais da cidade como as igrejas de São Gonçalo ou São Pedro, o Museu de Amadeo de Souza-Cardoso ou o Parque Ribeirinho.
Corpo do artigo
O Mimo começou em 2004, no Brasil. Depois de Olinda, Paraty, Ouro Preto, Tiradentes ou mesmo o Rio de Janeiro onde chegou no ano passado, em 2016 sai pela primeira vez do Brasil, cruza o atlântico e ganha palcos junto ao Tâmega.
Amarante foi a cidade escolhida para esta edição de estreia fora do país natal e o património natural e histórico da cidade, prepara-se agora para receber encontros musicais de Pat Metheny com Ron Carter, de Mário Laginha com Pedro Burmester, de Hamilton de Holanda com os convidados Silvia Perez Cruz, Miguel Araújo e Mário Lucio Sousa, cruzando sons do Brasil, de Espanha, de Portugal e de Cabo Verde, espetáculos de nomes grandes da música do Brasil como Egberto Gismonti ou Tom Zé ou até um concerto de homenagem à cidade com a direção do maestro António Vitorino de Almeida com a Orquestra do Norte e o pianista Delfim Carvalho como solista.
Mas para além da música, o Mimo Festival também vai ter cinema e chuva de poesia, um fórum de ideias e oficinas, workshops e masterclasses com alguns dos principais músicos do festival e as inscrições estão abertas ainda até dia 8 de julho.