O número de alunos a aprender língua portuguesa no país mais do que quadruplicou nos últimos três anos.
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O português tem atraído cada vez mais pessoas, sobretudo por razões económicas: Angola é um dos países que faz fronteira com a Namíbia.
Em 2012, a pedido do governo namibiano, foi assinado um memorando de entendimento entre os governos de Lisboa e Windhoek, sobre a adoção do português como disciplina de opção curricular no sistema educativo da Namíbia. Nessa altura, o projeto foi implementado em nove escolas para um total de 371 alunos. Atualmente, estão envolvidos 21 estabelecimentos de ensino e há 1616 alunos a aprender português.
O projeto tem uma particularidade: a maior parte dos professores envolvidos têm nacionalidade namibiana. São formados no Centro de Língua Portuguesa na Universidade da Namíbia, depois recebem uma bolsa para estudar 8 meses em Portugal e de regresso são colocados nas escolas pelo ministério da Educação namibiano.
Além do memorando de entendimento assinado entre o governo da Namíbia e o governo de Portugal, em 2012, há outros projetos em curso que demonstram a importância da língua portuguesa para os namibianos: a cooperação com a polícia, a pensar nos agentes que trabalham na fronteira com Angola, ou ainda o ensino de português para os funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros, uma vez que a Namíbia é membro observador da CPLP.
Angelina Costa, coordenadora-adjunta do ensino do português na Namíbia explica que a ideia é aprofundar cada vez estes projetos e dar formação a um número cada vez maior de professores namibianos.
Em Windhoek decorre a reunião da Unesco onde vai ser avaliada a candidatura portuguesa do fabrico de chocalhos. A decisão deve ser conhecida esta terça-feira.
A TSF viaja a convite do Turismo do Alentejo.