André Villas-Boas apela a investigação de "atos bárbaros" no Dragão e critica organização da AG
O treinador André Villas-Boas condena o que diz ser "uma total desorganização logística" na Assembleia Geral de segunda-feira.
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O treinador André Villas-Boas, potencial candidato às próximas eleições do FC Porto, apela à investigação das agressões na Assembleia Geral (AG) extraordinária, esta segunda-feira à noite, e atribui responsabilidades à direção de Pinto da Costa.
"O que se passou ontem foi absolutamente lamentável e uma derrota interna dos órgãos sociais do FC do Porto, que assistiram impávidos e serenos a agressões e intimidações múltiplas de uma guarda pretoriana aos associados", condena Villas-Boas em declarações esta terça-feira na Web Summit.
O ex-treinador espera que "o Ministério Público, a ministra da Administração Interna, o Instituto Português do Desporto e Juventude, o secretário de Estado do Desporto", investiguem o que se passou, pedindo "com urgência" as imagens das câmaras de televisão e câmaras de videovigilância.
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André Villas-Boas condena ainda a desorganização dos responsáveis perante uma participação acima das expectativas.
Tudo estava preparado para que a AG se realizasse no auditório do Estádio do Dragão, com capacidade para quase 400 pessoas, mas a grande afluência de sócios que obrigou a organização transferir os trabalhos para o Dragão Arena, onde se aconteceram as agressões.
O treinador condena "desde credenciais passadas que não deviam ser passadas - a não-sócios do Futebol Clube do Porto - a uma total desorganização logística, que foi claramente evidente, da passagem numa sala que não tinha condições para receber todos os associados do Porto para o Dragão."
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"Provavelmente o presidente da Mesa da Assembleia Geral não tinha noção da quantidade de sócios do FC Porto que ia mover."