A eliminação do Benfica da Liga dos Campeões é tema em destaque nos jornais desportivos. Lá fora, a surpresa vai para o Barcelona, eliminado pelo Atlético de Madrid.
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Há palavras que se repetem: sonho, esperança, depois, pesadelo e, por fim, a ideia de que o Benfica caiu de pé. A noite europeia do Benfica dá pano para mangas nos jornais. Passam por aí os editoriais.
Em A Bola, Fernando Guerra recupera as noites mágicas da Luz, elogia Rui Vitória que "prefere valorizar as presenças em vez de chorar as ausências" e lembra que, além do Benfica, só o Arsenal e a Juventus conseguiram marcar dois golos ao Bayern de Munique.
No Record, o diretor destaca "uma certeza entre tantos ses...". E essa certeza é que "o Benfica conseguiu discutir a eliminatória com o poderoso Bayern e essa foi uma grande vitória".
Na crónica no jornal O Jogo, Carlos Machado deixa outra reflexão: "O Benfica foi eliminado (...) ao som de aplausos. Se Vitória fintar a desilusão do grupo, a mobilização popular, a onda colorida que se espalha pelo país, poderá fazer andar as pernas".
Em todos os desportivos, Raúl Jiménez foi eleito o homem do jogo: carregou a esperança, voou como uma águia e foi ele que, ao marcar o primeiro golo, conquistou para o Benfica o direito a sonhar.
O Jogo anuncia o que pode ser um pesadelo para Fábio Coentrão. O jogador português tem a participação no europeu em risco. Coentrão, pelo que refere o jornal, lesionou -se ontem mas O Jogo não conseguiu, em tempo útil, saber em concreto o que se passou com ele.
André Carrillo volta a ser assunto nos jornais. O peruano, que há cerca de um mês treina na Academia em Alcochete para manter a forma, alinhou ontem pelo Sporting num jogo particular dos juniores com o Pinhalnovense. Carrillo jogou 40 minutos mas o Sporting acabou por perder por 1 - zero.
Num momento também difícil para José Peseiro , o treinador do Futebol Clube do Porto recebe um conselho de quem já passou por algo semelhante no Dragão. José Couceiro diz no Jogo que "é preciso mexer no orgulho", é o caminho para dar a volta à situação.
José Couceiro, antigo treinador do Futebol Clube do Porto e que substituiu Victor Fernández na época 2004-2005, considera que Pinto da Costa só quis provocar o grupo quando falou da avaliação a que os jogadores vão estar sujeitos e acredita que ganhar a Taça de Portugal pode ser o momento de viragem.
Regresso à noite europeia do futebol porque os jornais, um pouco por todo o lado, ainda não conseguiram acordar do espanto: o super Barcelona despediu-se da Liga dos Campeões à custa de uma derrota em Madrid com o Atlético.
O Barça andou perdido, escreve o Mundo Deportivo que também culpa o árbitro porque não marcou um penalti a favor do Barcelona; o diário Sport também culpa o árbitro e diz que ele e Griezmann eliminaram o Barcelona.
Em Itália, a Gazzetta dello Sport fala num terramoto. Messi vai para casa.