Para Luís Gonçalves da Silva, as medidas de «maior eficiência na gestão das empresas» previstas no acordo de concertação social «não agridem e atropela direitos fundamentais dos trabalhadores».
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Um dos autores do Código do Trabalho de 2003 considera que o acordo firmado esta terça-feira de madrugada na concertação social é «equilibrado», se bem que algumas das medidas aprovadas pudessem ser temporárias.
Em declarações à TSF, Luís Gonçalves da Silva assinala que as medidas que são conhecidas constantes deste acordo «têm uma vertente de preocupação de maior eficiência na gestão das empresas, mas que não agride e atropela direitos fundamentais dos trabalhadores».
«Julgo que é um acordo equilibrado na situação em que o país se encontra. É o acordo possível face ao quadro económico e social que o país tem», acrescentou.
Este professor universitário considera ainda que entre as medidas temporárias deveriam estar a «diminuição da retribuição que não faz parte do acordo».