O Conselho de Ministros aprovou a reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana (ENVC) através da venda direta a um investidor que se torne «acionista de referência».
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O modelo desta reprivatização, segundo um comunicado do Conselho de Ministros, prevê «a realização de uma venda direta» pela Empordef, 'holding' do Estado para as indústrias de Defesa, a um investidor «nacional ou estrangeiro».
Neste processo, está reservado um lote de ações «representativas do capital social» dos ENVC, para disponibilização aos trabalhadores da empresa.
«A venda direta visa permitir a participação e o investimento de um acionista de referência» no capital social dos ENVC, «sendo intenção do Governo privilegiar a alienação integral do respetivo capital social, com vista à reestruturação e ao desenvolvimento» da empresa.
«Em termos que contribuam para o desenvolvimento do setor da construção e reparação naval e de atividades económicas conexas ou relacionadas, bem como para uma concorrência efetiva e equilibrada do mesmo», lê-se ainda no comunicado.
Ouvido pela TSF, António Barbosa, porta-voz da Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros de Viana do Castelo, mostrou-se satisfeito por já haver uma decisão para os estaleiros.