
Tiago Petinga/ Lusa
O ministro das Finanças lembra que Comissão Europeia admitiu que contas estavam "globalmente alinhadas" com objetivos do Governo. Centeno garante que os números de junho vão no mesmo sentido.
Mário Centeno invoca um "clima de tranquilidade económica e social, sem paralelo nas últimas décadas", como um dos argumentos contra a aplicação de eventuais sanções a Portugal, por parte da Comissão Europeia.
No Parlamento, o ministro das Finanças considerou que a "aplicação de sanções não tem qualquer sentido". Na leitura do Governo, o país "está a recuperar", mesmo que com crescimento "ainda ténue".
Centeno invoca o comunicado da Comissão Europeia sobre a análise dos primeiros meses do ano, para sublinhar que foi dito que as contas estavam "globalmente alinhadas" com os objetivos traçados pelo Governo.
O ministro das Finanças diz que os números de maio seguiram a tendência e garante que os dados de junho vão no mesmo sentido".
"A receita fiscal do setor Estado tem subido claramente acima das previsões do Orçamento, existe redução da despesa em todos os items exceto nos juros , estão abaixo do orçamentado , a despesa com pessoal está absolutamente controlada, totalmente controlada"
Argumentos que levam o Governo a mostrar "total oposição" a eventuais sanções. Uma posição que, assegura Centeno, tem sido assumida por "todos os membros" do executivo.