A diretora do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, afirmou hoje que o acordo alcançado para Chipre permite lidar com os desafios económicos que o país enfrenta.
Corpo do artigo
Os ministros das finanças da zona euro aprovaram hoje o acordo alcançado entre o Presidente de Chipre, Nicos Anastasiades, a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional sobre o resgate financeiro à ilha do Mediterrâneo.
Num comunicado publicado hoje na página da internet do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde afirma que o plano «se foca em lidar com os dois problemas bancários e em proteger os depósitos em todos os bancos».
«Aborda de forma antecipada o problema bancário através de uma estratégia clara que assegura a sustentabilidade da dívida e não enterra excessivamente os contribuintes cipriotas. Este acordo providencia as bases para restaurar a confiança no sistema bancário, que é a chave para sustentar o crescimento», defendeu.
A zona euro decidiu proteger os pequenos depositantes cipriotas com a liquidação do banco Laiki e restruturação do Banco de Chipre, mas vai impor cortes aos grandes depósitos, os quais estão ainda por definir, disse o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, em conferência de imprensa.
Para a diretora do FMI, trata-se de um plano «completo e credível para se lidar com os desafios económicos que o país enfrenta».
«Acreditamos que o plano fornece uma solução durável e totalmente financiada para os problemas subjacentes que o Chipre enfrenta e coloca-o num caminho sustentável para a recuperação», afirmou.