Cinco candidatos apresentaram propostas para as subconcessões do Metro de Lisboa e da Carris. O secretário de Estado dos Transportes garantiu ainda hoje que o maior acionista da TAP será sempre um português.
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Os cinco candidatos às subconcessões do Metropolitano de Lisboa e da Carris são portugueses, franceses, espanhóis e britânicos, adiantou hoje o Ministério da Economia.
Cinco candidatos apresentaram propostas para as subconcessões do Metropolitano de Lisboa e da Carris, das quais três são conjuntas às duas empresas, revelou hoje o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro.
Apresentaram uma proposta conjunta para a subconcessão das duas empresas a transportadora parisiense RATP (Régie Autonome des Transports Parisiens), a britânica National Express e a espanhola Avanza.
Na Carris estão interessados ainda a Barraqueiro - que faz parte do consórcio que recentemente venceu o concurso para a privatização da TAP - em conjunto a TCC (Transports Ciutat Comtal), que integra o consórcio que venceu o concurso público para a subconcessão da STCP, transportes públicos do Porto. Para a gestão do Metro de Lisboa candidatou-se ainda a francesa Transdev.
"Temos um processo competitivo como o Governo esperava e agora é preciso que a empresa e o próprio júri façam todos os procedimentos que se seguem, no sentido de podermos rapidamente tomar uma decisão", disse Sérgio Monteiro, sem acrescentar pormenores, à margem da "Conferência Portugal-Timor Leste", na Assembleia da República.
O Governo aprovou a 26 de fevereiro a subconcessão Metro e da Carris e, em março, foi publicado em Diário da República o anúncio do concurso público internacional.
Esta segunda-feira, o secretário de Estado dos Transportes, afirmou ainda que o banco estatal brasileiro BNDES tem intenção de se juntar ao consórcio vencedor da privatização da TAP, mas realça que não está em causa a liderança nacional.
"No agrupamento Gateway há uma carta sobre a intenção do BNDES de olhar para a possibilidade de participar na operação o que é importante, porque é um novo credor ou acionista, mas a companhia é sempre liderada por um empresário nacional", afirmou o governante, referindo-se à posição de 51% do empresário português Humberto Pedrosa no consórcio vencedor.