Maria Luís Albuquerque garantiu hoje que os objetivos do Pacto Orçamental são para cumprir e considerou que é necessário tornar a agenda de reformas estruturais ainda mais ambiciosa.
Corpo do artigo
João Galamba, do PS, referiu esta manhã, durante uma audição na comissão de orçamento, finanças e administração pública, que o primeiro-ministro apresentou, na semana passada, um cenário de consolidação orçamental para os próximos anos mais suave do que foi acordado com a troika e que exige que o país reduza a sua dívida pública para 60% do PIB nas próximas duas décadas.
Em resposta ao deputado socialista, Maria Luís Albuquerque garantiu que o Pacto Orçamental é para cumprir.
«Nós temos um compromisso em termos de Pacto orçamental e que, seguramente, o primeiro-ministro nunca sugeriu nem poderia sugerir, aliás tem repetidamente dito o contrário, que pudessemos ter qualquer situação de violação daquilo que são os nossos compromissos no âmbito do Pacto Orçamental», assegurou a ministra das Finanças.
«As projeções que são feitas permitem o cumprimento dos compromissos no âmbito do Pacto Orçamental com os pressupostos que estão considerados», acrescentou.
Maria Luís Albuquerque defendeu também que é preciso fazer mais nas reformas estruturais para além do que já foi feito. Para a ministra, não só é preciso garantir que estas reformas produzem resultados mas também tornar esta agenda «ainda mais ambiciosa».
Também esta manhã, a ministra das Finanças, enquanto falava na estratégia de regresso aos mercados e na reconquista de credibilidade junto dos investidores, deu o exemplo do leilão de curto prazo desta manhã que classificou de sucesso.