De acordo com a imprensa económica, os consórcios Fraport/IFM e Zürich/CCR, dois dos quatro alinhados para a privatização da ANA, já entregaram na Parpública os documentos para negócio.
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O consórcio Zürich/CCR diz dispor dos meios financeiros necessários para concluir a operação com o Estado Português. No mesmo sentido, os alemães da Fraport dizem já ter entregue a proposta para a compra da ANA.
Entretanto, a Corporación América, que lidera o consórcio EAMA, já tinha anunciado na segunda-feira que estava fechada a proposta para a ANA, que considerou «técnica e financeiramente competitiva».
Este grupo de capitais argentinos assegura que «está preparado e motivado para dar seguimento à estratégia de consolidação e expansão da concessionária aeroportuária portuguesa, tendo como condição essencial a manutenção do hub de Lisboa, sem o qual a expansão da ANA se torna inviável».
Já os franceses da Vinci, que foram os que apresentaram a proposta mais alta na primeira fase do processo, querem reforçar a presença em Portugal, onde estão presentes, através de uma posição acionista de 37% na Lusoponte, a concessionária das pontes Vasco da Gama e 25 de Abril.
Esta privatização abrange os aeroportos de Lisboa, Faro, Porto, Ponta Delgada, Santa Maria da Horta, Flores e o designado terminal civil de Beja.
A privatização da ANA-aeroportos de Portugal deve estar concluída no próximo ano.