A decisão, anunciada na rede social Twitter pelo comissário europeu para o Euro, Valdis Dombrovskis, foi tomada na sequência da aceitação do programa de reformas enviado pelo Governo de Alexis Tsipras.
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A lista de reformas proposta pela Grécia para garantir a extensão dos empréstimos ao país por mais quatro meses recebeu luz verde dos ministros das Finanças da Zona Euro.
Segundo o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, «a lista de reformas da Grécia é considerada suficientemente abrangente para constituir um ponto de partida válido para a conclusão com sucesso» do programa de ajustamento.
Num comunicado emitido após o final da reunião do Eurogrupo, por teleconferência, os ministros das Finanças da zona euro apelaram a Atenas para adotar reformas mais abrangentes, em coordenação com as instituições encarregadas de concluir a revisão do atual programa de assistência, prolongado até junho.
As medidas, lê-se no comunicado, «deverão ser mais especificadas e avalizadas pelas instituições o mais tardar até ao final de abril», salientando que - para já - se concordou ser o documento enviado na segunda-feira à noite por Atenas «um um ponto de partida válido para uma conclusão bem-sucedida da revisão» do programa de ajustamento.
As instituições são a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional.
Também o Fundo Monetário Internacional aprovou as medidas apresentadas pelo Governo grego, considerando que «cobrem os tópicos» relevantes, embora tenha destacado que a lista «não é muito específica».
Numa carta enviada esta terça-feira pela diretora-geral do FMI ao presidente do Eurogrupo, Christine Lagarde afirmou que a lista elaborada pelas autoridades gregas no fim de semana como contrapartida para a extensão por quatro meses do programa de financiamento «cobre os tópicos que devem estar na agenda do novo Governo».
«Por isso, estamos claramente em condições de apoiar a conclusão de que a lista 'é suficientemente ampla para ser um ponto de partida válido para a conclusão bem-sucedida da revisão', como pedido pelo Eurogrupo na última reunião», escreve a Lagarde na missiva dirigida a Jeroen Dijsselbloem.