O porta-voz do presidente do Eurogrupo explicou que não vê, do ponto de vista técnico, qualquer impedimento à negociação de um primeiro pacote de ajuda a Portugal antes das eleições.
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Guy Schuller, porta-voz do presidente do Eurogrupo Jean-Claude Juncker, sublinhou que os moldes da ajuda só poderão ser definidos após a avaliação que será levada a cabo pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI).
Mas referiu que «não há nada nos estatutos» do fundo de assistência europeu que imponha prazos mínimos na prestação do auxílio.
Questionado sobre se é legalmente exequível a negociação de um pacote de ajuda com cariz temporário até às eleições legislativas antecipadas de 5 de Junho, o porta-voz de Schuller respondeu afirmativamente.
«Tecnicamente, vejo essa possibilidade», declarou Guy Schuller, ressalvando sempre que caberá agora à Comissão, BCE e FMI fazerem uma avaliação das necessidades do país e negociar com as autoridades portuguesas um programa de ajuda, eventualmente mínimo, até às eleições.