Fonte governamental disse à Lusa que o Executivo só vai entregar formalmente o pedido de financeira depois de discutir com os partidos da oposição os termos desse empréstimo.
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O primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, responsabiliza a oposição pelo pedido de ajuda externa mas não dará um passo em frente sem negociar o futuro financeiro do país.
À agência Lusa, uma fonte do Executivo, garante que o Governo só vai entregar formalmente o pedido de ajuda depois de discutir os termos concretos com os principais partidos da oposição.
Em cima da mesa vão estar duas questões essenciais: as garantias que serão oferecidas pelo Estado português e os termos em que o pedido de ajuda será efectuado.
O anúncio de ontem de José Sócrates não tem para já efeitos práticos e à Lusa, a mesma fonte adiantou que nesta altura não há sequer uma data para o pedido ser entregue, esclarecendo, também que não há nenhuma obrigação para o fazer amanhã durante a reunião que vai juntar os ministros das Finanças da União Europeia, em Budapeste.
Neste esclarecimento não é adiantada a data para o início das conversas entre Governo e oposição, sendo que nem todos os partidos serão ouvidos.
As intenções manifestadas falam apenas nas principais forças partidárias.