Faria de Oliveira defende que regras impostas em Chipre não podem ir para outro país
Para o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, as regras impostas a Chipre podem não agradar, mas levaram em conta as «especificidades locais».
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O presidente da Associação Portuguesa de Bancos defendeu que as regras que foram impostas a Chipre foram decididas em função das especificidades da banca deste país.
«Seria uma verdadeira aberração pensar que o que se passou em Chipre pode vir a ser aplicado em qualquer país da Eurozona», garantiu Faria de Oliveira.
Segundo o ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos, esta «foi uma decisão que foi tomada no âmbito do plano de resgate de Chipre que tem em conta especificidades locais».
«Não é uma decisão que agrade, obviamente, mas é muito própria da situação que vive o sistema bancário de Chipre. É uma situação que vai requerer um esforço de recapitalização muito grande», adiantou.
Para Faria de Oliveira, o esforço de recapitalização em Portugal «está feito, os bancos portugueses estão bem capitalizados, estão solventes e, neste momento, não têm problemas de liquidez».