A situação no Chipre provocou a maior queda em oito meses das bolsas asiáticas e fez abrir as praças da Europa todas no vermelho.
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As praças japonesas já terminaram a sessão, com o Nikkei a cair 2,71% para os 12.220,63 pontos, enquanto o Topix caiu 2,22% para os 1.028,34 pontos.
Em Hong Kong, o Hang Seng desce 2,22% para os 22.032,29 pontos, enquanto o sul coreano Kospi recua 0,92% para os 1.968,18 pontos.
Na Europa, as bolsas acordaram no vermelho também. O PSI20, em Lisboa, abriu a cair 1,76 por cento para os 6.077,08 pontos.
A bolsa de Frankfurt abriu em forte baixa, com uma queda de 1,48% para os 7.924,04 pontos.
A bolsa de Londres registou um queda ainda mais acentuada, de 1,52 por cento para os 6.391,32 pontos e Paris abriu a perder 1,93% para os 3.761,89 pontos. No entanto, a maior queda é Milão, que abriu a desvalorizar 2,15%.
A cotação do euro atingiu esta manhã o valor mais baixo do ano. Em comparação com sexta feira, está a perder 1,35%.
É a reação das bolsas depois do Eurogrupo ter acordado no sábado os detalhes do resgate ao Chipre que vai atingir os 10.000 milhões de euros.
O plano de resgate financeiro prevê um pacote de medidas que incluem um imposto de 9,9 por cento sobre os depósitos bancários superiores aos 100 mil euros e 6,75 por cento sobre depósitos de valor inferior.