O imposto devia entrar em vigor no próximo ano, mas o Ministério da Saúde preferiu, por agora, criar um grupo de trabalho com representantes do setor alimentar e dos consumidores.
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O Ministério da Saúde confirmou esta quarta-feira à TSF que vai ser criado um grupo de trabalho com representantes do setor alimentar para discutir a aplicação de um imposto a produtos nocivos como os refrigerantes, mas também alimentos com excesso de sal e açúcar.
O tema vai estar, aliás, em cima da mesa do Conselho de Ministros extraordinário de quinta-feira, dedicado à Saúde, no âmbito do 37º aniversário do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Em junho, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde Fernando Araújo afirmava estar convencido que o imposto sobre as bebidas açucaradas deveria ser incluído "no orçamento da Saúde para o próximo ano" e sublinhava que o valor obtido seria "aplicado na promoção de hábitos saudáveis, com campanhas de prevenção contra a obesidade".
Nos últimos meses, conta o jornal i na edição desta quarta-feira e confirmado pela TSF, o Executivo tem mantido reuniões com representantes do setor com o objetivo de estabelecer metas para a redução do consumo de produtos nocivos para a saúde. Por exemplo, a proibição da venda deste tipo de produtos em hospitais e centros de saúde e a redução de açúcar nos pacotes são para manter.