O governador do Banco de Portugal admite um lapso de linguagem quando disse que a resolução do BES tinha sido «uma decisão política». Carlos Costa sublinha que era, isso sim, «a única opção».
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Carlos Costa começou por dizer que a resolução do BES foi uma «decisão política» e que o plano de resolução «era a única solução viável».
O governador do Banco de Portugal sublinhou que, na sequência dessa decisão, o mês de agosto foi tranquilo. Algum tempo depois Carlos Costa quis repor o que considerou um «lapso de linguagem»: «Confesso que depois de seis horas posso ter cometido um lapso de linguagem. Nunca utilizei voluntariamente a palavra "política", mas se utilizei, corrijo».
O governador do Banco de Portugal adiantou ainda que só falou com a ministra das Finanças depois da opção ter sido tomada.
Carlos Costa, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito ao caso BES, adiantou aos deputados que espera ter até meio do segundo trimestre do próximo ano ofertas vinculativas para a compra do Novo Banco.