A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, defendeu hoje que não existe alternativa à política de consolidação orçamental, quando confrontada com as manifestações de 01 de maio contra a austeridade.
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Questionada sobre uma alternativa à austeridade, numa entrevista televisiva, citada pela AFP, Christine Lagarde respondeu com a pergunta «qual é a alternativa?», considerando que a política de consolidação e disciplina fiscal tem que prosseguir, mas não ao mesmo ritmo para todos os países.
A diretora-geral do FMI defendeu que é preciso ter em consideração as circunstâncias de cada país, citando o exemplo da Grécia que negociou um prolongamento do prazo para pagar aos credores.
Christine Lagarde, a participar num simpósio na Universidade de St. Gallen, na Suíça, que reúne decisores internacionais, reconheceu ainda que «a situação é difícil», exigindo «disciplina orçamental» combinada com a aposta no crescimento para promover o investimento e o emprego.
Em relação à Alemanha, a responsável do FMI considerou que «o país está a colher os frutos da sua política».