Miguel Albuquerque, o presidente do governo regional da Madeira, diz ter a garantia de António Costa de que o banco não vai acabar.
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Num esclarecimento prestado esta manhã na Assembleia Legislativa, Miguel Albuquerque admitiu que depois do caso BES, "o pior que podia acontecer era termos uma situação de colapso" do Banif.
Miguel Albuquerque assegurou que está tudo a ser feito para defender os depositantes e os acionistas, garantindo que está em contacto permanente com António Costa, que lhe garantiu que o Banif não vai acabar.
Contactado pela TSF, o ministério das Finanças lembrou que "o plano de reestruturação do Banif, tal como é de conhecimento público, está a ser analisado pela Direção Geral da Concorrência Europeia. Paralelamente, decorre um processo de venda do banco nos mercados internacionais conduzido pelo seu conselho de administração".
O governo diz ainda que "acompanha, como lhe compete, a evolução destes processos, garantindo a confiança no sistema financeiro, a plena proteção dos depositantes, as condições de financiamento da economia e a melhor proteção dos contribuintes".
A TSF ouviu ainda Álvaro Gonçalves, representante no Funchal do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, que pede aos trabalhadores do BANIF que se mantenham calmos "porque nada daquilo que tem vindo a público é verdadeiro".
Álvaro Gonçalves admite também que tem havido mais mais pessoas a procurar os balcões do que o normal, no entanto, sublinha que isso é expectável que quem "tem os seus dinheiros [no BANIF] queira de alguma forma inteirar-se da situação". O sindicalista faz notar que não se sentiu qualquer corrida aos depósitos.
É nesse sentido que vão as declarações de António Júlio de Almeida, da direção da Associação de Consumidores e Utilizadores de Produtos e Serviços Financeiros.
António Júlio de Almeida diz que não se justifica uma corrida aos depósitos feitos no BANIF.