O primeiro-ministro destacou a «credibilidade» dada pelo Fundo Monetário Internacional ao cenário macroeconómico do Orçamento do Estado para 2013, referindo que essa instituição tem alertado para os perigos da austeridade excessiva.
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Em resposta a uma pergunta do PSD, durante um debate na Assembleia da República sobre o Conselho Europeu desta semana, Passos Coelho congratulou-se com a sexta avaliação positiva por parte da 'troika' à execução do Programa de Assistência Económica e Financeira e considerou que Portugal se encaminha para «o regresso a mercado».
A este propósito, o primeiro-ministro realçou que, «em plena discussão orçamental, a 'troika' teve ocasião para reafirmar o quadro macroeconómico que presidiu à apresentação do Orçamento do Estado» - segundo o qual a economia portuguesa vai registar uma recessão de 1% em 2013 - e destacou, em particular, a posição do Fundo Monetário Internacional (FMI).
«É muito importante que aqueles que têm chamado a atenção para os perigos da austeridade excessiva, nomeadamente o FMI, que integra a 'troika', tivessem visto com credibilidade o cenário macroeconómico que foi apresentado para o próximo ano», considerou.
Passos Coelho acrescentou que «isso foi, não apenas da parte do senhor ministro das Finanças, mas do próprio FMI, objeto de uma comunicação autónoma sobre Portugal».