O socialista Óscar Gaspar sublinhou que a posição do PS mantém-se inalterada quanto à necessidade do país manter uma saída «limpa e sem condicionalidade».
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O PS defendeu perante a troika que é preciso prudência na tomada de uma decisão sobre o fim do programa de ajustamento e o regresso de Portugal aos mercados.
Após uma reunião com elementos da troika, o socialista Óscar Gaspar sublinhou que a posição do PS mantém-se inalterada quanto à necessidade do país manter uma saída «limpa e sem condicionalidade».
Óscar Gaspar frisou que os socialistas «defendem aquilo que está no memorando» e pretendem que Portugal «tenha acesso aos mercados em condições de financiamento que tornem a dívida pública sustentável».
«Se assim não for há aqui claramente um fracasso e temos de pedir responsabilidades, nomeadamente ao Governo, por esse falhanço em relação ao que estava previsto», sublinhou.
Para Óscar Gaspar, «seria imprudente dizer se a saída é A ou B» e, ao lembrar que se está a falar da posição de um país e não de um partido, considerou que «esta situação só se colocará mais próximo do final do programa», em «abril ou maio».