PSD e CDS-PP pretendem criar uma taxa suplementar para as pensões acima dos 5000 euros. A ideia terá sido abordada num dos encontros de Passo Coelho com António José Seguro.
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Nas pensões acima dos 5000 euros já estava previsto um corte único de 10 por cento, mas agora o Governo quer aplicar um corte progressivo que pode ir até 50 por cento do valor mensal da reforma.
O jornal I adianta que a taxa será cobrada de uma só vez no próximo ano, ou seja, um reformado que receba mais de 5000 euros por mês vai ter de dar um contributo extra, além dos subsídios de Natal e de férias.
A agência Lusa especifica que acima dos 5000 euros o corte é de 25 por cento, mas acima dos 7500 euros a contribuição sobe para 50 por cento.
O jornal Público diz que esta pode ser uma resposta à crítica do Presidente da República sobre a necessidade de os cortes variarem conforme os rendimentos.
De acordo com os dados da Caixa Geral de Aposentações, há cerca de 2000 pensionistas com reformas cima dos 5000 euros, na maioria magistrados, juízes e médicos. No regime geral há mais de 850 reformados a ganhar mais de 5000 euros por mês.
Outra das alterações que o Governo está disposto a fazer tem a ver com o corte nas subvenções vitalícias a antigos políticos que tenham rendimentos no sector privado.